Jornal AHORA


Terça 08/07/2025 13:15:17

 

Dilma diz que divulgação de depoimentos é "estarrecedora"

Por meio de nota, o Tribunal Federal do Paraná informou que as "referidas ações penais não tramitam em segredo de justiça". Afirmou ainda que "os interrogatórios foram realizados em audiência pública, acessível a qualquer pessoa

Da Redação / com agências - Divulgação / Arquivo

11/10/2014 00:00


Dilma Rousseff criticou o que seria um vazamento seletivo de depoimentos

<p><span style="color:#666666;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;">A presidente e candidata &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o Dilma Rousseff (PT) disse nesta sexta-feira, em entrevista coletiva no Pal&aacute;cio da Alvorada, achar &quot;estarrecedor&quot; que o depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Youssef &agrave; Justi&ccedil;a Federal do Paran&aacute;, parte da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, sejam divulgados em &eacute;poca de elei&ccedil;&atilde;o e apesar de, segundo ela, as investiga&ccedil;&otilde;es estarem em segredo de Justi&ccedil;a. &quot;Acho muito estranho e estarrecedor que no meio de uma campanha eleitoral fa&ccedil;am esse tipo de divulga&ccedil;&atilde;o&quot;.</span></span></p>

<p><span style="color:#666666;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;">&quot;Sei, por informa&ccedil;&atilde;o tanto do Minist&eacute;rio P&uacute;blico quanto do STF (Superior Tribunal Federal), que essas informa&ccedil;&otilde;es ainda est&atilde;o sob sigilo&quot;, disse a candidata. &quot;N&atilde;o acredito que a legisla&ccedil;&atilde;o no Brasil possa ser aplicada ao sabor das circunst&acirc;ncias&quot;. Em sua fala, criticou ainda o que seria um vazamento seletivo de informa&ccedil;&otilde;es. &quot;O que acho muito question&aacute;vel &eacute; se apresentar parte das provas, parte dos depoimentos&quot;.</span></span></p>

<hr /><script async src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script><!--quadrado-mat --><ins class="adsbygoogle" style="display:inline-block;width:250px;height:250px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 22px; padding: 7px 17px 17px; float: left" data-ad-client="ca-pub-3782872251243700" data-ad-slot="9222754801"></ins><script>(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});</script><hr />

<p><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;"><strong><a href="25708" target="_self"><span style="color:#B22222;">Na &uacute;ltima quinta-feira, os &aacute;udios dos depoimentos de Paulo Roberto e Youssef foram divulgados pela Justi&ccedil;a Federal do Paran&agrave; (ou&ccedil;a na &iacute;ntegra os depoimentos)</span></a></strong></span><span style="color:#666666;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;">. Por meio de nota, o Tribunal Federal do Paran&aacute; informou que as &quot;referidas a&ccedil;&otilde;es penais n&atilde;o tramitam em segredo de justi&ccedil;a&quot;. Afirmou ainda que &quot;os interrogat&oacute;rios foram realizados em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica, acess&iacute;vel a qualquer pessoa. Al&eacute;m disso, as declara&ccedil;&otilde;es foram imediatamente inseridas no processo que tramita eletronicamente, cujos atos est&atilde;o dispon&iacute;veis na internet. Permanecem sob sigilo os termos da dela&ccedil;&atilde;o premiada, que n&atilde;o se confundem com as declara&ccedil;&otilde;es prestadas ou a serem ainda prestadas na a&ccedil;&atilde;o penal, que &eacute; p&uacute;blica&quot;.</span></span></p>

<p><span style="color:#666666;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;">A candidata afirmou que combate a corrup&ccedil;&atilde;o e d&aacute; liberdade para o Minist&eacute;rio P&uacute;blico e a Pol&iacute;cia Federal (PF) investigarem, e disse que em governo anteriores isso n&atilde;o ocorria. &quot;A PF foi aparelhada sim (em outros governos). Foi dirigida durante algum tempo, voc&ecirc;s sabem perfeitamente bem, por pessoas que tinham inclusive filia&ccedil;&atilde;o no PSDB (refer&ecirc;ncia ao ex-diretor-geral da PF Ag&iacute;lio Monteiro)&quot;.</span></span></p>

<p><span style="color:#666666;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;">Ela citou a fala de Paulo Roberto, em que ele relata que nos governos de &quot;Jos&eacute; Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor, as indica&ccedil;&otilde;es para o cargo (das diretorias da Petrobras) tamb&eacute;m eram feitas com base em interesses pol&iacute;ticos&quot;.</span></span></p>

<p><span style="color:#666666;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;">A Justi&ccedil;a tamb&eacute;m foi criticada pela presidente, ao dizer que n&atilde;o basta apenas investigar se os r&eacute;us n&atilde;o s&atilde;o condenados. &quot;O que compromete o combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o &eacute; a impunidade. &Eacute; investigar e n&atilde;o conseguir condenar. &Eacute; investigar e ter uma discuss&atilde;o quanto as provas. N&oacute;s temos de condenar, temos de punir&quot;.</span></span></p>

<p><span style="color:#666666;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;">Por fim, afirmou que a reforma pol&iacute;tica, com mudan&ccedil;a no financiamento de campanhas, &eacute; essencial para o combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o. &quot;A discuss&atilde;o sobre as contribui&ccedil;&otilde;es privadas das campanhas necessitam de uma avalia&ccedil;&atilde;o muito concreta de cada um dos brasileiros e brasileiras. Uma parte dos delitos e da corrup&ccedil;&atilde;o tem a ver com processos como por exemplo esse de financiamento privado de campanhas eleitorais&quot;.</span></span></p>

<p><span style="color:#666666;"><span style="font-size:18px;"><strong><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 30px;">Lava Jato</span></strong></span></span></p>

<p><span style="color:#666666;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 30px;">Deflagrada no dia 17 de mar&ccedil;o, a opera&ccedil;&atilde;o da PF descobriu esquema criminoso de lavagem de dinheiro e desvio de recursos p&uacute;blicos, que teria movimentado cerca de R$ 10 bilh&otilde;es. O esquema, segundo a PF, era comandado pelo doleiro Alberto Youssef.</span></span></p>

<hr /><script async src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script><!--quadrado-mat --><ins class="adsbygoogle" style="display:inline-block;width:250px;height:250px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 22px; padding: 7px 17px 17px; float: left" data-ad-client="ca-pub-3782872251243700" data-ad-slot="9222754801"></ins><script>(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});</script><hr />

Vídeo